miércoles, 14 de octubre de 2015

O PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO COMO EDUCADOR E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES



Ana Cristina Guimarães Carvalho[1]
Sindya Santos Melo[2]

1 INTRODUÇÃO

As mudanças de paradigmas experimentadas pelo profissional bibliotecário ao longo de sua atuação provocam-lhe, no cenário contemporâneo da Sociedade da Informação, reflexões acerca de seu papel social e da relevância da própria informação.
Sabemos que a informação é essencial em todos os segmentos da atividade humana, é necessária à tomada de decisões, permite ao indivíduo a compreensão das transformações ocorridas e que continuam a ocorrer nos mais variados contextos. Ademais, “a informação produz o conhecimento e a superação das contradições sociais, contribuindo com o processo de tomada de consciência por parte do povo e para a construção de uma nova sociedade” (SILVA, 2005, p. 64). Assim, a informação tornou-se, nos dias atuais, elemento essencial ao exercício da cidadania, já que “até para cumprir seus deveres e reivindicar seus direitos, sejam eles civis, políticos ou sociais, o cidadão precisa conhecer e reconhecê-los, e isto é informação” (TARGINO, 2006, p. 71).
Dentre todas as formas de obter informação, a leitura é, por excelência, a mais eficaz das ferramentas. Isto porque ela é um instrumento de informação e formação do indivíduo que acrescenta-lhe novas experiências e reformula as ideias já existentes, além de proporcionar-lhe as necessárias associações do texto com o contexto em que está inserido. A leitura, cada vez mais, representa um caminho para a libertação de um povo e para o processo de reconstrução de uma sociedade (SILVA, 2005). Em um país castigado pelo analfabetismo, e mais recentemente, pela crise da leitura, como no Brasil, propostas de ruptura com este sistema por meio de projetos de incentivo à formação de leitores são muito mais que bem-vindos; são fundamentais.
O bibliotecário tem como instrumento de trabalho a informação, disponibilizada nos mais variados suportes e índices de replicação. Em meio a um verdadeiro oceano de informações, o bibliotecário atua como mediador entre o leitor e o objeto a ser lido. Suas atividades profissionais apresentam significativa potencialidade de contribuição para a melhoria da qualidade de vida formal e social de um indivíduo pois, ao conduzi-lo à informação desejada, o bibliotecário propicia a este sujeito o alargamento de seus horizontes que certamente refletirá no seu desenvolvimento pessoal e/ou profissional, oferecendo-lhe um posicionamento mais crítico diante dos fatos, além de dar-lhe também subsídios para entender e questionar sua realidade (SALES, 2004).
Mas até que ponto as competências e habilidades bibliotecárias têm sido direcionadas em favor da formação de leitores? Refletir sobre a identidade educacional do bibliotecário implica em reconhecer e explorar competências, habilidades e atitudes que possam contemplar uma atuação mais humanística voltada a objetivos educacionais, visto que:
O leitor passou a ser o elemento mais importante da biblioteca: para ele é que os livros e outros documentos bibliográficos e audiovisuais são selecionados, adquiridos, classificados, catalogados, encadernados e colocado nas vitrines, estantes, arquivos etc. Pensar que a biblioteca possui outro objetivo que não seja o leitor é incorrer no erro burocratizante - o da administração como um fim em si mesma - ou biblioteconomizante: o da biblioteca para o bibliotecário (FONSECA, 2007).
 
Neste sentido, a presente pesquisa foi conduzida a partir dos seguintes pressupostos: o bibliotecário como mediador da informação e da leitura deve adotar uma atuação voltada para a realização da promoção da leitura, uma vez que esta representa um elemento de transformação da realidade social; as teorias pedagógicas podem apresentar-se como grandes aliadas do profissional da informação diante do processo que visa despertar a reflexão crítica dos novos leitores a partir do hábito de ler; a presença da leitura e de disciplinas de cunho pedagógico na formação acadêmica do profissional bibliotecário proporcionam a este um melhor desempenho quanto às suas práticas educacionais; a dissociação do caráter de obrigatoriedade da leitura exerce grande importância no incentivo à sua efetivação. Contudo, buscaremos à luz dos autores, identificar como é discutido e abordado o caráter educacional do fazer bibliotecário, destacando as mudanças de paradigmas no âmbito da Biblioteconomia; a importância de uma integração entre bibliotecários e professores visando contribuir com o desenvolvimento educacional dos indivíduos.


2 AS TEORIAS EDUCACIONAIS NA PRÁTICA DO BIBLIOTECÁRIO EDUCADOR

Cada vez mais têm surgido discussões quanto ao redirecionamento das práticas biblioteconômicas, prova disto são as mudanças ocorridas no currículo de diversas escolas de Biblioteconomia do Brasil que, ora incluem em seus fluxogramas, disciplinas de cunho social, além da doutrina técnico-operacional já existente. Este fato evidencia que o trabalho do bibliotecário abrange objetivos sociais e não se encerra nas tarefas rotineiras de tombar, catalogar, classificar, emprestar ou devolver obras ao acervo, apesar da grande valorização dada ainda hoje por muitos bibliotecários às operações técnicas. Gradativamente, a informação, antes trabalhada essencialmente sob a ótica tecnicista, ganha outro propósito: o de ser difundida, afinal, vivenciamos a Era da Informação, experimentamos a revolução da leitura, percebemos as mudanças de paradigmas ocorridas no cenário educacional, enfim, vivemos um momento de transição e inseridos neste contexto, do bibliotecário espera-se atitudes capazes de contribuir positivamente para a efetivação de tais propostas de transformação. Assim, “conscientizando-se e acreditando que o seu trabalho pode favorecer a formação de sujeitos críticos, bem como, de uma sociedade mais crítica, o bibliotecário estaria apto a atuar no desenvolvimento social como agente de transformação” (SALES, 2004, p.42). Pois,
O bibliotecário tem competência e habilidade para economizar tempo e dispor de recursos para o seu público, colocando ao alcance deste, informações selecionadas, precisas e de fundamental importância para eles. Suas competências e habilidades alcançam méritos cada vez mais relevantes, dentro da nova realidade tecnológica e sociocultural (MISCHIATI; VALENTIM, 2005, p. 215).

A fim de subsidiar as ações bibliotecárias sob a perspectiva educacional, os princípios pedagógicos oferecem a metodologia e a fundamentação teórica necessárias ao desenvolvimento de uma atuação mais educativa do bibliotecário. A Pedagogia é a ciência que trata dos aspectos inerentes às práticas educativas e com isso, pode contribuir significativamente com as decisões metodológicas, bem como orientar a ação bibliotecária quando esta é voltada à linha educativa. Os laços que se estabelecem entre Pedagogia e Biblioteconomia proporcionam ao profissional desta última área uma compreensão mais ampla acerca da finalidade, objetivos e aplicação das práticas educativas frente ao processo de formação cultural dos leitores.
Assim como os princípios pedagógicos fundamentam a prática educativa do bibliotecário, este auxilia a atividade docente quando oferece-lhe recursos informacionais. Entretanto, é importante ressaltar que este oferecimento de recursos informacionais não deve ser interpretado como uma distribuição aleatória de informações. Segundo Sales (2004), apoiar o trabalho docente a partir da oferta de informação implica, dentre outras ações em: conhecer o usuário, bem como suas necessidades informacionais; interagir com o corpo docente e discente a fim de estimulá-los ao uso da biblioteca, mostrando-lhes todas as possibilidades informativas e culturais que ela pode lhes oferecer, contribuindo, portanto, biblioteca e bibliotecário, com o desenvolvimento e aperfeiçoamento cognitivo e intelectual dos usuários, independentemente de suas idades, guiando-os para a busca de novos conhecimentos (SALES, 2004).
Esta interação entre Biblioteconomia e Pedagogia ganha reforço quando constatamos as lacunas existentes na formação acadêmica do bibliotecário referentes ao perfil de agente educador. Segundo Fonseca (2007) os primeiros cursos de Biblioteconomia a serem implantados no Brasil apresentaram duas vertentes distintas. A primeira delas obedecia ao modelo europeu, onde destacavam-se as ideias humanistas, formando contudo, eruditos-guardiões. A segunda vertente inspirava-se na linha pragmática e tecnicista dos norte-americanos, apontando para uma instrução essencialmente técnica. Em 1962 o currículo de Biblioteconomia sofreu alterações, entretanto continuaram a ser enfatizadas as disciplinas que conduzem à organização documental.
Assim, é possível entender a dificuldade que enfrenta o bibliotecário em expressar iniciativas que contribuam para a formação educacional do indivíduo, estimulando, sobretudo, o hábito de ler, já que a competência informacional do bibliotecário tem sido construída mediante o manuseio de conhecimentos teóricos e práticos específicos que enfocam o suporte informacional.
Ensinar a gostar de ler é, na verdade, um desafio para quaisquer pessoas que tentam incentivar esta prática. Seja para pessoas comuns, seja para profissionais que atuem ou não no âmbito da educação, inserir o hábito de ler no seu dia a dia, ou mesmo estimulá-lo em alguém requer a aplicação de estratégias muito bem formuladas para a efetivação de leitores.
Neste contexto, instituições como a família, a escola e a biblioteca exercem fundamental importância no processo de formação de leitores, visto que a leitura se constrói socialmente e as experiências com o universo natural, cultural e social influenciam diretamente a formação do leitor. No âmbito escolar, a responsabilidade de incentivo à leitura pode ser atribuída ao professor, assim como, ao bibliotecário, que através de práticas direcionadas participa ativamente da construção de uma sociedade leitora, evidenciando, contudo, a potencial vertente educacional da profissão.
Por ter como instrumentos de trabalho a leitura e a informação, o bibliotecário em todas as instâncias pode atuar como educador. Seja na Biblioteca Escolar iniciando crianças e jovens à construção de conhecimentos por meio de práticas pedagógicas, ou seja na Biblioteca Pública, Universitária ou Especializada redimensionando o serviço de referência. Podemos afirmar que nas bibliotecas escolares, principalmente na educação infantil e nas séries iniciais, a atividade diretamente relacionada ao serviço de referência é o incentivo à leitura e a formação de leitores. Para Caldin (2005, p. 164) o bibliotecário
tem de lembrar que é um educador, que uma das funções da biblioteca escolar é ensinar o aluno a pensar e, portanto, é sua função também ensinar os usuários a pensar, refletir e questionar os saberes registrados - verificar a pertinência, validade, aplicabilidade das ideias contidas nos livros.

Diversos fatores e agentes podem ser apontados como facilitadores do processo de formação de leitores; para tanto é preciso entender no que consiste a formação de leitores. Também é oportuno destacar o papel do bibliotecário frente a este processo de formação de leitores, já que este profissional é o principal mediador entre o livro e as pessoas, seja no ambiente escolar, universitário ou em sociedade. O bibliotecário é o principal responsável pela biblioteca e sua dinamização.
Ao trabalhar com indivíduos em formação, independentemente de suas idades, o bibliotecário deve buscar promover a leitura, já que é por meio desta que se adquire informações e se alcança o conhecimento necessário para a construção social, intelectual, cultural e crítica do sujeito, levando-o à transformação de sua própria realidade.
A formação do leitor, entretanto, consiste em um complexo processo e por isto requer que seja realizada de forma prazerosa e dinâmica. Para que as atividades de formação de leitores sejam efetivas Yunes (1984) propõe uma reflexão em torno de três questões fundamentais: Por que ler? O que ler? e Para que ler? A primeira questão está atrelada à motivação que cada indivíduo tem para ler. A segunda questão propõe uma reflexão com relação ao interesse de leitura dos possíveis leitores. E a terceira questão está vinculada à função da leitura. Considerando que a formação de leitores deve iniciar na infância, podemos afirmar que os primeiros agentes incentivadores da leitura seriam os pais, já que as crianças estão, a priori, sob sua responsabilidade. Entretanto, nesta fase, a criança ainda não sabe ler, mas para incentivá-la à leitura pode-se facilitar o seu contato com o livro por meio da contação de histórias. Para Yunes (1984, p.21),
[...] o hábito de leitura se inicia antes que a criança aprenda a ler: neste paradoxo se registra a decisiva influência do contar/ouvir histórias, para uma relação satisfatória com o universo da ficção, como complemento da redução da realidade que as práticas sociais impõem.

Segundo Silva (2005), a leitura pode ser pensada quanto à sua finalidade em três categorias: a leitura informacional, a leitura de conhecimento e a leitura de prazer. A primeira diz respeito à atualização acerca dos acontecimentos reais. Trata-se das informações veiculadas nos meios de comunicação e permite ao indivíduo a coleta de ideias necessárias para a construção de um ponto de vista próprio diante da evolução dos fatos. A leitura de conhecimento está relacionada ao estudo dos conteúdos circunscritos, à formação da competência informacional que dará ao sujeito subsídios para o cumprimento de suas responsabilidades éticas, sociais e profissionais. A leitura de prazer é associada a diversos gêneros literários, no qual os horizontes propostos por ela são ilimitados, permitindo várias interpretações e conhecimentos diversos.
Este último tipo de leitura é o mais prejudicado no âmbito escolar pois, em virtude da própria sistematização do ensino, o ato de ler ainda é visto como uma obrigação ao invés de ser sinônimo de prazer e, neste ínterim aos agentes educadores, especialmente ao professor e ao bibliotecário é acrescentada mais uma importante tarefa: dissociar obrigatoriedade e leitura através da aplicação de práticas pedagógicas que incentivem a formação de leitores, já que, a leitura, seja ela qual for, contribui para a formação de indivíduos capazes de atuar como sujeitos de seu próprio desenvolvimento.
Para agir favoravelmente à formação de leitores é essencial que professores e bibliotecários estabeleçam, a priori, relações de parceria e, contudo, conheçam e apliquem determinada teoria sobre o seu fazer pedagógico, desmembrando a partir daí métodos que promovam a difusão da leitura (NEVES, 2007). Para tanto, é essencial que ambos profissionais sejam também leitores, pressupondo que, se o futuro educador for iniciado como leitor ao apropriar-se das funções docentes ou biblioteconômicas, certamente estaria pronto e consciente da importância de executar programas de incentivo à leitura (MACEDO, 2007). É o que argumenta SILVA, (1983, apud NEVES, 2007, p. 26) no que concerne ao exercício de leitura do bibliotecário, destacando que este necessita de “[...] uma compreensão mais profunda do ato de ler [uma vez que] sua atitude e sua ação prática são fundamentais na difusão do hábito de leitura”., pois “[...] o fazer bibliotecário é também uma ação pedagógica concreta”. Estas declarações nos remetem novamente a reflexões acerca da capacitação profissional do bibliotecário que, embora tenha passado por recentes alterações ainda precisa fornecer a este profissional, a competência informacional necessária para o exercício da leitura.
Visto que o processo de leitura se realiza a partir do planejamento de atividades que incentivam o seu gosto, o bibliotecário, na condição de agente incentivador da leitura, deve lançar mão de estratégias que favoreçam a formação destes leitores. Dentre elas, Cavalcante (2005, slide 6) destaca:
Contribuir com a inserção do indivíduo no mundo da leitura;
Ser um mediador/educador do processo de sociabilidade da leitura;
Criar vínculos afetivos entre biblioteca, leitor, família, escola etc;
Fortalecer a convivência social do leitor;
Elaborar e desenvolver projetos de leitura em situações reais do cotidiano que viabilizem práticas concretas na comunidade, contribuindo com a transformação da realidade.

Quanto às habilidades que o bibliotecário deve possuir para promover a leitura, Cavalcante (2005, slide 10) mais uma vez ressalta:
Ação pedagógica crítica;
Formação de um espírito científico;
Competências teóricas;
Dimensões políticas;
Unir ciência, literatura e afetividade;
Ciência: conhecimento aberto, dinâmico e em construção;
Literatura: há coisas que só a literatura com seus conhecimentos específicos nos pode dar.

Entre as possibilidades de promoção da leitura possíveis de serem executadas pelo bibliotecário, podemos destacar: feiras de livros, contação de histórias, dramatização de histórias, produção de textos, encontros literários, concursos literários, eventos culturais, aulas expositivas, produção de gibis, produção de jornais, reprodução de histórias por meio de imagens, etc.
Contudo, o bibliotecário para atuar como incentivador da leitura deve apoiar sua prática nos princípios pedagógicos, além de trabalhar em conjunto com os demais membros da comunidade educacional.



3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir das reflexões feitas, podemos afirmar que a essência do papel do bibliotecário é transformar a biblioteca em um centro promotor da leitura. Criar vínculos entre pais, professores e bibliotecários representa fator de mudança e progresso para a formação de leitores e cidadãos críticos na escola e fora dela.
Assumir a sua identidade educacional implica em interagir com os demais agentes educadores, proporcionar o acesso às informações desejadas, despertar nos seus usuários, por meio de práticas pedagógicas, o gosto pela leitura, para assim, contribuir no processo de formação de cidadãos conscientes e críticos, leitores do mundo e da palavra escrita.
Para que a leitura se consolide como prática comum e dissociada da obrigatoriedade, é preciso planejar com muita atenção e cuidado a melhor forma de apresentá-la às crianças desde seus primeiros anos na escola. Este zelo está inserido no processo de formação de leitores, que deve tornar-se atividade comum para os bibliotecários. Talvez dessa forma o ato de ler se transforme de um hábito a uma ação prazerosa no cotidiano escolar.
Procurar a interdisciplinaridade, ser um articulador, são características importantes ao bibliotecário educador, pois como argumenta SILVA (2003), apesar da existência de inúmeros discursos que tratam da promoção da leitura e que mostram constantemente a necessidade do trabalho em equipe, união de esforços, projeto coletivo, no Brasil ainda não aprendemos a “trabalhar junto” para aprimorar a educação dos indivíduos. Cabe ao bibliotecário também tentar mudar este quadro.
A leitura, portanto, é o instrumento mais eficaz para a construção de sujeitos mais preparados profissionalmente e capazes de posicionar-se frente a problemas pessoais e sociais. Assim, professores e bibliotecários, como agentes no processo educacional, devem viabilizar ações que primem pela construção do conhecimento através da leitura, apontando para uma perspectiva pedagógica e informacional.






REFERÊNCIAS

CALDIN, Clarice Fortkamp. Reflexões acerca do papel do bibliotecário de biblioteca escolar. Revista ACB, Florianópolis, v. 10, n. 2, p. 163-168, jul./dez. 2005.

CAVALCANTE, Lídia Eugênia. Capacitação de bibliotecários para a formação de leitores. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 21., 2005, Anais... Curitiba: FEBAB, 2005. Disponível em < http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=capacita%C3%A7%C3%A3o+de+bibliotec%C3%A1rios&meta=&aq=f&oq=>
Apresentação em Power Point. Acesso em: 22 maio 2015.

FONSECA, Edson Nery da. Introdução à Biblioteconomia. 2.ed. Brasília, DF: Brinquet de Lemos, 2007. 152 p.

MACEDO, Neusa Dias de. Leitura e Sintonia entre bibliotecário e professor, eis a questão. In.: SANTOS, Jussara Pereira (org.) A leitura como pratica pedagógica na formação do profissional da informação. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2007. 167 p. p.47-64.

MISCHIATI, Ana Cristina; VALETIM, Marta Lígia Pomim. Reflexões sobre a ética e atuação profissional do bibliotecário. Transinformação, Campinas, v.17, n.3, p. 209-220, set./dez. 2005.

NEVES, Iara Conceição Bitencourt. A leitura como prática pedagógica na formação do profissional da informação. In.: SANTOS, Jussara Pereira (org.) A leitura como pratica pedagógica na formação do profissional da informação. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2007. 167p. p. 17-32.

SALES, Fernanda de.  O ambiente escolar e a atuação bibliotecária: o olhar da Educação e o olhar da Biblioteconomia. Encontros Bibli: Revista eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, v. 9, n.18, p. 40-57, jul./dez. 2004.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura na escola e na biblioteca. 10. ed. Campinas: Papirus, 2005. 115 p.

TARGINO, Graça. Biblioteconomia, informação e cidadania. In.:______. Olhares e Fragmentos: cotidiano da Biblioteconomia e Ciência da Informação. Teresina: EDUFPI, 2006. 266 p. p. 67-75.
YUNES, Eliana (coord.). A leitura e a formação do leitor: questões culturais e
pedagógicas. Rio de Janeiro: Antares, 1984. 70 p.



[1]              Bibliotecária-documentalista CRB 3/1087. Atuação: Universidade Federal do Piauí. Email: anacarvalho@ufpi.edu.br
[2]              Bibliotecária-documentalista CRB 3/1085. Atuação: Instituto Federal de  Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Email: sindya@ifpi.edu.br

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