Ana Virginia Pinheiro
Rio
de Janeiro, BRASIL
História
do Livro e das Bibliotecas / Biblioteconomia de Livros Raros
Fundação
Biblioteca Nacional (Brasil). Divisão de Obras Raras
Bibliotecária
Chefe
Avenida
Rio Branco, 219, Centro, Rio de Janeiro, RJ – Brasil CEP 20040-008
–
Tel.: 55 21 30953971 / URL: http://www.bn.br
Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Escola da Biblioteconomia
Professora
Adjunta / História do Livro e das Bibliotecas
Avenida
Pasteur, 458, Urca, Rio de Janeiro, RJ – Brasil CEP 22290-240
–
Tel.: 55 21 2542-1766 / URL: http://www2.unirio.br/unirio/cchs/eb
Eduardo da
Silva Alentejo
Rio
de Janeiro, BRASIL
Bibliografia
Material
Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Escola da Biblioteconomia
Professor Adjunto /
Fundamentos de Bibliografia e Documentação
Avenida Pasteur, 458,
Urca, Rio de Janeiro, RJ – Brasil CEP 22290-240
1 Introdução
Esta
pesquisa analisou a formação do bibliotecário no âmbito de suas funções,
habilidades e competências a partir de um modelo fundador de formação
biblioteconômica, difundido na literatura mundial e verificado nas boas
práticas de bibliotecários, oriundos da Escola de Biblioteconomia da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
A
análise resultou da observação da evolução de conteúdos e da experiência
didática centradas em duas disciplinas fundamentais e obrigatórias na formação
do Bibliotecário: “História do Livro e das Bibliotecas” e “Bibliografia”. Essas
disciplinas constam das grades curriculares desde a fundação do primeiro curso
de Biblioteconomia no Brasil, criado em 1911 e instalado em 1915 para atender
às demandas da Biblioteca Nacional, configuradas no domínio das artes e
técnicas do livro em vistas da organização e do
acesso ao acervo patrimonial sob sua guarda, e que constitui o curso original
da Escola de Biblioteconomia da UNIRIO.
2
Materiais e Métodos
Através
do método neo-institucionalismo foi possível evidenciar o crescimento do número
de bibliotecas brasileiras como reflexo do crescimento do número de
bibliotecários e da demanda por cursos de graduação na área. Essa abordagem
permitiu a verificação das mudanças impostas à Biblioteconomia e ao
Bibliotecário, em termos de seus papéis sociais, e em função do modus
operandi em determinadas instituições com missões diversificadas. Um
aspecto considerado relaciona o atual estágio da Sociedade da Informação com a
ocupação e o lugar do bibliotecário, como se constituíssem a mesma coisa, como
se tivessem o mesmo significado; por exemplo: as simples indagações “o quê faz
o bibliotecário?” ou “o que é um bibliotecário?” são respondidas por termos e
expressões que se aplicam, concomitantemente, a qualquer das duas indagações –
é um “gestor da informação”, é um “mediador da informação”, um “profissional da
informação” – como se essas designações fossem suficientes para designar quem é
o bibliotecário e representar a significância de seu trabalho.
Numa
perspectiva histórica, a análise documental correspondeu a estudos baseados na
literatura biblioteconômica, a partir do catálogo “Livros Raros de
Biblioteconomia” (PINHEIRO, 2013), e da bibliografia fundadora da primeira Escola
de Biblioteconomia do Brasil (PINHEIRO; TEIXEIRA; MOREIRA, 1991); e na
trajetória bibliográfica das disciplinas “História do Livro e das Bibliotecas”
e “Bibliografia”, mediante confronto com o “Projeto político pedagógico do
curso de bacharelado em Biblioteconomia”, proposto pela UNIRIO (2009). Mediante
análise documental, foi mapeado o percurso da formação do bibliotecário desde a
data de fundação da primeira Escola, até o presente, delineando uma breve
desiderata sobre o perfil e as qualidades do bibliotecário do futuro.
3
O passado e o presente
Os fóruns de comunhão de profissionais da informação têm
contribuído para resgatar os caracteres científico e humanístico próprios ao
curso de Biblioteconomia, aperfeiçoando sua função histórica de suporte à
pesquisa e à produção do conhecimento, ao ensino e à promoção da cultura. Nesse
contexto, o ensino da História e da evolução do Livro, das
Bibliotecas e da Bibliografia vem se valorizando no Brasil com destacada ênfase
para a memória da imprensa local, na busca de uma identidade no passado que
vivifique a contribuição de determinada cidade, estado ou região para a
produção e circulação de livros, e a consequente formação de bibliotecas que
subsidiaram a construção do Brasil – no presente e do futuro. O perfil e o
papel do bibliotecário, ao longo do tempo, se fixaram como fundamentais.
Atualmente,
no Brasil, há trinta e nove cursos de
nível superior em Biblioteconomia, que ainda refletem uma espécie de “crise de
identidade” ou certa indefinição sobre quem é e o quê faz um bibliotecário.
Alguns desses cursos, submetidos a reformas curriculares, também assumiram nomes
distintos que atribuiriam certo grau de “modernidade” à Biblioteconomia. Essas
reformas ocorreram a partir de marcos simbólicos que distinguiriam o
bibliotecário “do passado” do bibliotecário “do futuro”, estabelecendo uma
espécie de cisão entre Biblioteconomia
“tradicional” e Biblioteconomia “moderna”, acumulando pretensamente papéis e
atribuições no sentido de qualificar o bibliotecário “do futuro”. Esses papéis
e atribuições, no entanto, se confundem diante de um universo de conhecimento
cada vez mais mergulhado em informação massiva, levando à confusão entre
quantidade e excesso. Nessas circunstâncias, o bibliotecário “do presente” –
esquecido, naquelas reformas curriculares, convive com o “caos documentário” e
a sensação de impotência diante das fragilidades técnicas de processamento e
tecnológicas de controle de um volume de informação que sequer consegue
mensurar. Formaliza-se, desse modo, uma crise de identidade na Biblioteconomia
brasileira – marcada no próprio nome que identifica a profissão.
Na literatura recente, onde o
caráter 'informacional' apresenta novas demandas de competência, Rios (apud
VITORINO, 2009, p. 54) destacou duas dimensões críticas: uma que se ocupa do “domínio
de saberes e habilidades de diversas naturezas, [... que permitem] a intervenção
prática na realidade”; e outra, que indica “uma visão crítica do alcance das
ações e o compromisso com as necessidades concretas do contexto social”. Tais
dimensões implicam “saber bem o dever”, de modo que o “bem” pressupõe um
sentido ético.
Mas, essa crise de identidade, que compromete o “saber bem o dever” não é
um privilégio da Biblioteconomia e, provavelmente, também não é restrita ao
Brasil, nem aos tempos ora vivenciados – o que se pode constatar, por exemplo,
através das teorias de Pierre Duhem, no final do século XIX.
Pierre
Maurice Marie Duhem, físico francês e historiador da ciência (1861-1916),
discutindo sobre a continuidade de valores entre a Idade Média e o
Renascimento, argumentou que uma teoria científica é formada por um conjunto de
enunciados e apresenta consequências empíricas, e que a eventual refutação de
uma dessas consequências não implicaria a refutação da própria teoria
científica (PROSDOCIMI, [201-?]). Essa abordagem está expressa por Duhem em “A
teoria física” (apud CARAÇA, 1951, p. 123), de onde se destaca:
Aquilo de que os
filósofos do Renascimento acusavam, acima de tudo, os filósofos escolásticos
era de inventarem uma qualidade nova cada vez que um fenômeno novo lhes chamava
a atenção; de atribuírem a uma virtude particular cada efeito que não tinham
nem estudado nem analisado; de imaginarem que tinham dado urna explicação onde
se tinham limitado a pôr um nome e de transformarem assim a Ciência num calão
pretensioso e inútil.
O fato de Karl Popper (1902-1994) ter contestado as
teorias de Duhem não invalida a verdade de seu conteúdo (PROSDOCIMI,
[201-?), ratificada, por exemplo, por Bento
de Jesus Caraça (1951, p. 108), matemático português (1901-1948), quando
afirmou que
A
História da Ciência está cheia de exemplos de renovação e substituição de
quadros explicativos, tornados insuficientes por deixarem de satisfazer à
segunda exigência [isto é, estar de acordo com a realidade]; a todo o momento,
a atividade teoria (construção de quadros) e a atividade práctica (observação e
experimentação) estão, não só colaborando, mas em acção-recíproca, que faz que
nenhum esquema interpretativo esteja isento da substância real que o alimenta,
que nenhuma experiência esteja desacompanhada da atividade racional que a
inspira e orienta.
Vale destacar, no âmbito da
Biblioteconomia, a ponderação de Rubens Borba de Moraes (1977, p. 11),
bibliotecário, bibliófilo e bibliógrafo brasileiro (1899-1986):
Quando leio as teses
apresentadas em Congressos, quando percorro os planos de meus jovens colegas,
tão atualizados com as soluções empregadas nos países ultra-adiantados, confesso
que tenho vontade de pegá-los pela mão e levá-los a fazer uma excursão pelas
bibliotecas brasileiras. Talvez a visão de nossa miséria bibliotecária os faça
abandonar toda essa literatura, para nós verdadeira ficção científica e
futurologia.
O crescente reconhecimento do Livro, propriamente
dito, como objeto e informação – consequência natural no processo de pesquisa
que identifica no suporte de registro o testemunho de seu conteúdo – tem
fomentado o resgate de uma Biblioteconomia “clássica”, fundada em um corpo
teórico sedimentado ao longo séculos. Isto pode ser verificado, na ampliação do
espaço ocupado pela Bibliografia Material nos conteúdos programáticos do ensino
de Bibliografia e de História do Livro e das Bibliotecas nos cursos de
Biblioteconomia, tendendo a alcançar outras disciplinas onde o conhecimento da
materialidade do livro constitua recurso para o discernimento biblioteconômico
e a tomada de decisão.
Nesse contexto, o
resgate do perfil do Bibliotecário como curador de livros assume condição
novidadeira entre os cursos universitários no País, como se esse papel se
configurasse como uma “nova curadoria”; como se o necessário domínio das artes
e técnicas do livro, repentinamente, lhe atribuísse condições para agir em nome
do livro, garantindo sua sobrevivência física e intelectual, perante todas as
etapas, demandas e contingências da pesquisa bibliográfica e principalmente, na
organização e no acesso. Isto não ocorreu na Escola de Biblioteconomia da
UNIRIO, porque o Curso, a despeito de sucessivas reformas curriculares que o adequaram
às necessidades de mercado e ao desenvolvimento científico e tecnológico,
manteve uma identidade coerente com sua história e sua missão – formar
bibliotecários.
4
O presente e o futuro
A
formação de bibliotecários pela Escola de Biblioteconomia da UNIRIO é
alicerçada no conceito genérico de erudição – assumido desde a sua fundação em
1911, como segmento da Biblioteca Nacional, e mantido quando alcançou autonomia
acadêmica, como universidade federal na década de 1970. Conscientemente ou não,
as reformas implantadas nos conteúdos difundidos pela Escola de Biblioteconomia
da UNIRIO primaram por valores que evoluíram ao longo do século XX, através de
pensadores como Hermann (apud CARAÇA, 1951, p. 138) que, em seu Actualités Scientifiques et Industrielles
(1940), afirmava que “toda a noção acaba por perder a sua utilidade, a sua
própria significação, à medida que nos afastamos das condições experimentais em
que ela teve a sua origem”.
O
Curso, antes e depois da legislação que reconheceu e regularizou a profissão
como atividade de nível superior, sempre enfatizou, na formação profissional, o
conhecimento das literaturas, da evolução dos suportes e das técnicas de
registro do conhecimento, da história da edição, da construção do texto e da
salvaguarda, como funções primevas das bibliotecas e do sentido de memória
bibliográfica como patrimônio nacional e missão do Bibliotecário.
Tais
abordagens atribuem ao Bibliotecário papéis concernentes à curadoria de acervos
bibliográficos, aparentemente contraditórios e evidentemente complementares,
envolvendo a disseminação de conteúdos e a salvaguarda da materialidade dos
recursos bibliográficos. A associação desses papéis interdependentes, ratificada
na história da Biblioteconomia mundial, foi negligenciada na educação de
Bibliotecários entre meados e o final do século XX no Brasil, enfatizando de
modo injustificável, apenas, a disseminação de conteúdos – como se o livro
fosse uma embalagem, um registro cujo significado estaria restrito às idéias,
cuja disseminação garantiria sua permanência. Essa abordagem ingênua desconsiderou,
por algum tempo, o significado do continente, sua condição de matéria orgânica
com tempo de validade e suas inter-relações como informação subsidiária e
complementar do livro, influenciando outros cursos de Graduação no País a formar
o Bibliotecário como gestor de informação registrada, apenas.
Hoje, as bibliotecas
enfrentam o complexo dilema entre a salvaguarda de acervos, constituídos como
acervo de memória, e difusão da informação registrada em suportes que
garantiram e garantem a subsistência material da memória da ciência. E, vale
dizer, a história da Biblioteconomia documenta por registros científicos e por
testemunhos, por exemplo, desde Gabriel Naudé (1627) que a inovação – em todas
as suas manifestações – é fascinantemente bem-vinda, com reservas. Porque o
novo, na Biblioteca, no Livro, na Informação terá em si, sempre, a memória do
passado. Convém destacar que essas ponderações se
alicerçam na prerrogativa do Bibliotecário que, como curador de acervos
bibliográficos, detém o privilégio da isenção na abordagem científica, isto é,
a capacidade de individualizar o livro, reconhecendo-lhe corpo e alma, diferentemente
do olhar do pesquisador, que é condicionado ao olhar imposto por outro e
anterior pesquisador de conteúdo. O olhar do Bibliotecário-curador, que conhece
salva e guarda o livro como continente e conteúdo é fundamento e complemento, posto
que novas, múltiplas e ricas percepções e abordagens de pesquisa podem ser por
ele oferecidas.
5
Considerações finais
O
âmago do ensino de disciplinas na Escola de Biblioteconomia da UNIRIO é
alicerçado na erudição, na Ciência e no Humanismo, favorecendo ao resgate e ao
domínio de funções do passado, que fundamentam a formação do “novo” bibliotecário
do presente: um curador de acervos com a missão príncipe de garantia de acesso.
Quando ocorreu o primeiro concurso para selecionar bibliotecários que comporiam
os quadros da Biblioteca Nacional, em 1879, a simples enumeração das
disciplinas evidencia o grau de cultura humanística exigido aos candidatos às
vagas: “História Universal, Geografia, Literatura, Filosofia, Bibliografia,
Iconografia, Classificação de Manuscritos e Línguas (traduções de Latim,
Francês e Inglês)” (DIAS apud PINHEIRO; TEIXEIRA; MOREIRA, 1991).
As
disciplinas “História do Livro e das Bibliotecas” e “Bibliografia” contribuíram,
ao longo do tempo e de modo particular, para a formação erudita, humanística e
científica do bibliotecário do curso de Graduação em Biblioteconomia da UNIRIO,
garantindo a permanência de habilidades e competências, características de seu
modelo fundador, verificável na literatura produzida e nas boas práticas desses
bibliotecários. Esses valores objetivaram, desde sempre, reconhecer a
biblioteca como o início, o meio e o fim do trabalho do bibliotecário,
quaisquer que sejam os formatos e suportes que acumule – das tabuinhas de
argila ao objeto digital.
É importante
ressaltar que a biblioteca – no seu mais completo sentido, como todo espaço de
associação de difusão, informação e salvaguarda tem história milenar de
sucesso. Não há como negar que os registros manuscritos, os monumentos da
tipografia, os inventos da arte e do saber humano, de gerações passadas
chegaram a este século porque migraram de suportes, num processo natural de
evolução. Bibliotecários, de todas as gerações, trabalharam por isso –
aliando-se a tudo que favorecesse o cumprimento daquela missão, que associava e
associa, antes de tudo, funções como organização e acesso, alicerçados em
valores que potencializam a competência do bibliotecário.
Os valores considerados
essenciais ao delineamento do perfil profissional do bibliotecário, recenseados
na literatura especializada, constituem salvaguardas internas e externas da
responsabilidade profissional, tanto na fundamentação teórica quanto na
prestação e fruição de serviços e produtos, pois alicerçam a ética e o decoro
profissional que dão credibilidade às bibliotecas (PINHEIRO, 1993, p. 39). Bibliotecas que subsistiram porque as pessoas
desejaram preservar e compartilhar as representações de sua herança e saber
(MARCHIONINI, 2006, tradução nossa).
O
curso de Biblioteconomia da UNIRIO permanece e reitera conteúdos que ratificam um
perfil profissional que caracteriza o bibliotecário como curador, viabilizando
a gestão qualitativa, desejada e esperada, em bibliotecas brasileiras.
REFERÊNCIAS
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1951. Disponível em: <http://www.im.ufrj.br/nedir/disciplinas-Pagina/Caraca_ConceitosFundamentais.pdf>.
Acesso em: 13 ago. 2015.
MARCHIONINI,
G. Research and Development in Digital
Libraries. Chapel Hill: University of North California, 19 Jan. 2006. Disponível
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em: 13 ago. 2015.
MORAES, R. B. Discurso pronunciado na Sessão de
Abertura do 8º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação... [em
Brasília, 20 de julho de 1975]. Revista
de Biblioteconomia de Brasília, v. 5, n. 1, p. 9-13, jan./jun. 1977.
MORAES, R. B. O problema das bibliotecas brasileiras. 2. ed. Brasília: ABDF,
1983.
NAUDÉ, G. Advis
pour dresser une bibliothèque. Paris: chez
François Targa,1627.
Pinheiro,
A. V. Livros Raros de Biblioteconomia:
a memória científica da Biblioteca Nacional brasileira. Rio de Janeiro:
Biblioteca Nacional, 2013. Disponível em:
<http://biblioo.info/wp-content/uploads/2013/09/LivrosRarosDeBiblioteconomia-Catalogo.pdf>.
2013-11-29. Acesso em: 13 ago. 2015.
PINHEIRO,
A. V. Relações entre bibliotecário e
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Dissertação (Mestrado em Administração Pública)– Fundação Getúlio Vargas. EBAPE,
Rio de Janeiro, 1993. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/8676/000061014.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 13 ago. 2015.
PINHEIRO,
A. V.; TEIXEIRA, L. V.; MOREIRA, M. J. (Org.). Os 80 anos da primeira Escola de Biblioteconomia do Brasil. Rio de
Janeiro: UNIRIO, 1991.
PROSDOCIMI, F. A tese Duhem-Quine (Ciência-textos
didáticos [Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ]). Rio de Janeiro, [201-?]. Disponível
em:
<http://www2.bioqmed.ufrj.br/prosdocimi/chicopros/ensino/didaticos/DuhemQuine.html>.
Acesso em: 13 ago. 2015.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Projeto político pedagógico do curso de
bacharelado em Biblioteconomia. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2009. Disponível em:
<http://www2.unirio.br/unirio/cchs/eb/projeto-politico-pedagogico-bacharelado>.
Acesso em: 13 ago. 2015.
VITORINO, E. V.
Princípios epistemológicos à competência informacional do profissional da
informação. In: CONGRESO ISKO-ESPAÑA, 9., 2009. Valencia: Anais... Valencia: Editorial UPV, 2009. p. 48-69.
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