viernes, 16 de octubre de 2015

O BIBLIOTECÁRIO DO PASSADO NO BIBLIOTECÁRIO DO PRESENTE: A EVOLUÇÃO DE SEU PERFIL PROFISSIONAL


Ana Virginia Pinheiro
Rio de Janeiro, BRASIL
História do Livro e das Bibliotecas / Biblioteconomia de Livros Raros

Fundação Biblioteca Nacional (Brasil). Divisão de Obras Raras
Bibliotecária Chefe
Avenida Rio Branco, 219, Centro, Rio de Janeiro, RJ – Brasil CEP 20040-008
– Tel.: 55 21 30953971 / URL:  http://www.bn.br

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Escola da Biblioteconomia
Professora Adjunta / História do Livro e das Bibliotecas
Avenida Pasteur, 458, Urca, Rio de Janeiro, RJ – Brasil CEP 22290-240
– Tel.: 55 21 2542-1766 / URL: http://www2.unirio.br/unirio/cchs/eb

Eduardo da Silva Alentejo
Rio de Janeiro, BRASIL
Bibliografia Material

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Escola da Biblioteconomia
Professor Adjunto / Fundamentos de Bibliografia e Documentação
Avenida Pasteur, 458, Urca, Rio de Janeiro, RJ – Brasil CEP 22290-240
– Tel.: 55 21 2542-1766 / URL: http://www2.unirio.br/unirio/cchs/eb


1 Introdução

Esta pesquisa analisou a formação do bibliotecário no âmbito de suas funções, habilidades e competências a partir de um modelo fundador de formação biblioteconômica, difundido na literatura mundial e verificado nas boas práticas de bibliotecários, oriundos da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
A análise resultou da observação da evolução de conteúdos e da experiência didática centradas em duas disciplinas fundamentais e obrigatórias na formação do Bibliotecário: “História do Livro e das Bibliotecas” e “Bibliografia”. Essas disciplinas constam das grades curriculares desde a fundação do primeiro curso de Biblioteconomia no Brasil, criado em 1911 e instalado em 1915 para atender às demandas da Biblioteca Nacional, configuradas no domínio das artes e técnicas do livro em vistas da organização e do acesso ao acervo patrimonial sob sua guarda, e que constitui o curso original da Escola de Biblioteconomia da UNIRIO.

2 Materiais e Métodos
Através do método neo-institucionalismo foi possível evidenciar o crescimento do número de bibliotecas brasileiras como reflexo do crescimento do número de bibliotecários e da demanda por cursos de graduação na área. Essa abordagem permitiu a verificação das mudanças impostas à Biblioteconomia e ao Bibliotecário, em termos de seus papéis sociais, e em função do modus operandi em determinadas instituições com missões diversificadas. Um aspecto considerado relaciona o atual estágio da Sociedade da Informação com a ocupação e o lugar do bibliotecário, como se constituíssem a mesma coisa, como se tivessem o mesmo significado; por exemplo: as simples indagações “o quê faz o bibliotecário?” ou “o que é um bibliotecário?” são respondidas por termos e expressões que se aplicam, concomitantemente, a qualquer das duas indagações – é um “gestor da informação”, é um “mediador da informação”, um “profissional da informação” – como se essas designações fossem suficientes para designar quem é o bibliotecário e representar a significância de seu trabalho.
Numa perspectiva histórica, a análise documental correspondeu a estudos baseados na literatura biblioteconômica, a partir do catálogo “Livros Raros de Biblioteconomia” (PINHEIRO, 2013), e da bibliografia fundadora da primeira Escola de Biblioteconomia do Brasil (PINHEIRO; TEIXEIRA; MOREIRA, 1991); e na trajetória bibliográfica das disciplinas “História do Livro e das Bibliotecas” e “Bibliografia”, mediante confronto com o “Projeto político pedagógico do curso de bacharelado em Biblioteconomia”, proposto pela UNIRIO (2009). Mediante análise documental, foi mapeado o percurso da formação do bibliotecário desde a data de fundação da primeira Escola, até o presente, delineando uma breve desiderata sobre o perfil e as qualidades do bibliotecário do futuro.

3 O passado e o presente
Os fóruns de comunhão de profissionais da informação têm contribuído para resgatar os caracteres científico e humanístico próprios ao curso de Biblioteconomia, aperfeiçoando sua função histórica de suporte à pesquisa e à produção do conhecimento, ao ensino e à promoção da cultura. Nesse contexto, o ensino da História e da evolução do Livro, das Bibliotecas e da Bibliografia vem se valorizando no Brasil com destacada ênfase para a memória da imprensa local, na busca de uma identidade no passado que vivifique a contribuição de determinada cidade, estado ou região para a produção e circulação de livros, e a consequente formação de bibliotecas que subsidiaram a construção do Brasil – no presente e do futuro. O perfil e o papel do bibliotecário, ao longo do tempo, se fixaram como fundamentais.
Atualmente, no Brasil, há trinta e nove cursos de nível superior em Biblioteconomia, que ainda refletem uma espécie de “crise de identidade” ou certa indefinição sobre quem é e o quê faz um bibliotecário. Alguns desses cursos, submetidos a reformas curriculares, também assumiram nomes distintos que atribuiriam certo grau de “modernidade” à Biblioteconomia. Essas reformas ocorreram a partir de marcos simbólicos que distinguiriam o bibliotecário “do passado” do bibliotecário “do futuro”, estabelecendo uma espécie de cisão entre  Biblioteconomia “tradicional” e Biblioteconomia “moderna”, acumulando pretensamente papéis e atribuições no sentido de qualificar o bibliotecário “do futuro”. Esses papéis e atribuições, no entanto, se confundem diante de um universo de conhecimento cada vez mais mergulhado em informação massiva, levando à confusão entre quantidade e excesso. Nessas circunstâncias, o bibliotecário “do presente” – esquecido, naquelas reformas curriculares, convive com o “caos documentário” e a sensação de impotência diante das fragilidades técnicas de processamento e tecnológicas de controle de um volume de informação que sequer consegue mensurar. Formaliza-se, desse modo, uma crise de identidade na Biblioteconomia brasileira – marcada no próprio nome que identifica a profissão.
Na literatura recente, onde o caráter 'informacional' apresenta novas demandas de competência, Rios (apud VITORINO, 2009, p. 54) destacou duas dimensões críticas: uma que se ocupa do “domínio de saberes e habilidades de diversas naturezas, [... que permitem] a intervenção prática na realidade”; e outra, que indica “uma visão crítica do alcance das ações e o compromisso com as necessidades concretas do contexto social”. Tais dimensões implicam “saber bem o dever”, de modo que o “bem” pressupõe um sentido ético.
Mas, essa crise de identidade, que compromete o “saber bem o dever” não é um privilégio da Biblioteconomia e, provavelmente, também não é restrita ao Brasil, nem aos tempos ora vivenciados – o que se pode constatar, por exemplo, através das teorias de Pierre Duhem, no final do século XIX.
Pierre Maurice Marie Duhem, físico francês e historiador da ciência (1861-1916), discutindo sobre a continuidade de valores entre a Idade Média e o Renascimento, argumentou que uma teoria científica é formada por um conjunto de enunciados e apresenta consequências empíricas, e que a eventual refutação de uma dessas consequências não implicaria a refutação da própria teoria científica (PROSDOCIMI, [201-?]).   Essa abordagem está expressa por Duhem em “A teoria física” (apud CARAÇA, 1951, p. 123), de onde se destaca:
Aquilo de que os filósofos do Renascimento acusavam, acima de tudo, os filósofos escolásticos era de inventarem uma qualidade nova cada vez que um fenômeno novo lhes chamava a atenção; de atribuírem a uma virtude particular cada efeito que não tinham nem estudado nem analisado; de imaginarem que tinham dado urna explicação onde se tinham limitado a pôr um nome e de transformarem assim a Ciência num calão pretensioso e inútil.
O fato de Karl Popper (1902-1994) ter contestado as teorias de Duhem não invalida a verdade de seu conteúdo (PROSDOCIMI, [201-?), ratificada, por exemplo, por Bento de Jesus Caraça (1951, p. 108), matemático português (1901-1948), quando afirmou que
A História da Ciência está cheia de exemplos de renovação e substituição de quadros explicativos, tornados insuficientes por deixarem de satisfazer à segunda exigência [isto é, estar de acordo com a realidade]; a todo o momento, a atividade teoria (construção de quadros) e a atividade práctica (observação e experimentação) estão, não só colaborando, mas em acção-recíproca, que faz que nenhum esquema interpretativo esteja isento da substância real que o alimenta, que nenhuma experiência esteja desacompanhada da atividade racional que a inspira e orienta.

Vale destacar, no âmbito da Biblioteconomia, a ponderação de Rubens Borba de Moraes (1977, p. 11), bibliotecário, bibliófilo e bibliógrafo brasileiro (1899-1986):
Quando leio as teses apresentadas em Congressos, quando percorro os planos de meus jovens colegas, tão atualizados com as soluções empregadas nos países ultra-adiantados, confesso que tenho vontade de pegá-los pela mão e levá-los a fazer uma excursão pelas bibliotecas brasileiras. Talvez a visão de nossa miséria bibliotecária os faça abandonar toda essa literatura, para nós verdadeira ficção científica e futurologia.

O crescente reconhecimento do Livro, propriamente dito, como objeto e informação – consequência natural no processo de pesquisa que identifica no suporte de registro o testemunho de seu conteúdo – tem fomentado o resgate de uma Biblioteconomia “clássica”, fundada em um corpo teórico sedimentado ao longo séculos. Isto pode ser verificado, na ampliação do espaço ocupado pela Bibliografia Material nos conteúdos programáticos do ensino de Bibliografia e de História do Livro e das Bibliotecas nos cursos de Biblioteconomia, tendendo a alcançar outras disciplinas onde o conhecimento da materialidade do livro constitua recurso para o discernimento biblioteconômico e a tomada de decisão.
Nesse contexto, o resgate do perfil do Bibliotecário como curador de livros assume condição novidadeira entre os cursos universitários no País, como se esse papel se configurasse como uma “nova curadoria”; como se o necessário domínio das artes e técnicas do livro, repentinamente, lhe atribuísse condições para agir em nome do livro, garantindo sua sobrevivência física e intelectual, perante todas as etapas, demandas e contingências da pesquisa bibliográfica e principalmente, na organização e no acesso. Isto não ocorreu na Escola de Biblioteconomia da UNIRIO, porque o Curso, a despeito de sucessivas reformas curriculares que o adequaram às necessidades de mercado e ao desenvolvimento científico e tecnológico, manteve uma identidade coerente com sua história e sua missão – formar bibliotecários.

4 O presente e o futuro
A formação de bibliotecários pela Escola de Biblioteconomia da UNIRIO é alicerçada no conceito genérico de erudição – assumido desde a sua fundação em 1911, como segmento da Biblioteca Nacional, e mantido quando alcançou autonomia acadêmica, como universidade federal na década de 1970. Conscientemente ou não, as reformas implantadas nos conteúdos difundidos pela Escola de Biblioteconomia da UNIRIO primaram por valores que evoluíram ao longo do século XX, através de pensadores como Hermann (apud CARAÇA, 1951, p. 138) que, em seu Actualités Scientifiques et Industrielles (1940), afirmava que “toda a noção acaba por perder a sua utilidade, a sua própria significação, à medida que nos afastamos das condições experimentais em que ela teve a sua origem”.
O Curso, antes e depois da legislação que reconheceu e regularizou a profissão como atividade de nível superior, sempre enfatizou, na formação profissional, o conhecimento das literaturas, da evolução dos suportes e das técnicas de registro do conhecimento, da história da edição, da construção do texto e da salvaguarda, como funções primevas das bibliotecas e do sentido de memória bibliográfica como patrimônio nacional e missão do Bibliotecário.
Tais abordagens atribuem ao Bibliotecário papéis concernentes à curadoria de acervos bibliográficos, aparentemente contraditórios e evidentemente complementares, envolvendo a disseminação de conteúdos e a salvaguarda da materialidade dos recursos bibliográficos. A associação desses papéis interdependentes, ratificada na história da Biblioteconomia mundial, foi negligenciada na educação de Bibliotecários entre meados e o final do século XX no Brasil, enfatizando de modo injustificável, apenas, a disseminação de conteúdos – como se o livro fosse uma embalagem, um registro cujo significado estaria restrito às idéias, cuja disseminação garantiria sua permanência. Essa abordagem ingênua desconsiderou, por algum tempo, o significado do continente, sua condição de matéria orgânica com tempo de validade e suas inter-relações como informação subsidiária e complementar do livro, influenciando outros cursos de Graduação no País a formar o Bibliotecário como gestor de informação registrada, apenas.
Hoje, as bibliotecas enfrentam o complexo dilema entre a salvaguarda de acervos, constituídos como acervo de memória, e difusão da informação registrada em suportes que garantiram e garantem a subsistência material da memória da ciência. E, vale dizer, a história da Biblioteconomia documenta por registros científicos e por testemunhos, por exemplo, desde Gabriel Naudé (1627) que a inovação – em todas as suas manifestações – é fascinantemente bem-vinda, com reservas. Porque o novo, na Biblioteca, no Livro, na Informação terá em si, sempre, a memória do passado. Convém destacar que essas ponderações se alicerçam na prerrogativa do Bibliotecário que, como curador de acervos bibliográficos, detém o privilégio da isenção na abordagem científica, isto é, a capacidade de individualizar o livro, reconhecendo-lhe corpo e alma, diferentemente do olhar do pesquisador, que é condicionado ao olhar imposto por outro e anterior pesquisador de conteúdo. O olhar do Bibliotecário-curador, que conhece salva e guarda o livro como continente e conteúdo é fundamento e complemento, posto que novas, múltiplas e ricas percepções e abordagens de pesquisa podem ser por ele oferecidas.

5 Considerações finais
O âmago do ensino de disciplinas na Escola de Biblioteconomia da UNIRIO é alicerçado na erudição, na Ciência e no Humanismo, favorecendo ao resgate e ao domínio de funções do passado, que fundamentam a formação do “novo” bibliotecário do presente: um curador de acervos com a missão príncipe de garantia de acesso. Quando ocorreu o primeiro concurso para selecionar bibliotecários que comporiam os quadros da Biblioteca Nacional, em 1879, a simples enumeração das disciplinas evidencia o grau de cultura humanística exigido aos candidatos às vagas: “História Universal, Geografia, Literatura, Filosofia, Bibliografia, Iconografia, Classificação de Manuscritos e Línguas (traduções de Latim, Francês e Inglês)” (DIAS apud PINHEIRO; TEIXEIRA; MOREIRA, 1991).
As disciplinas “História do Livro e das Bibliotecas” e “Bibliografia” contribuíram, ao longo do tempo e de modo particular, para a formação erudita, humanística e científica do bibliotecário do curso de Graduação em Biblioteconomia da UNIRIO, garantindo a permanência de habilidades e competências, características de seu modelo fundador, verificável na literatura produzida e nas boas práticas desses bibliotecários. Esses valores objetivaram, desde sempre, reconhecer a biblioteca como o início, o meio e o fim do trabalho do bibliotecário, quaisquer que sejam os formatos e suportes que acumule – das tabuinhas de argila ao objeto digital.
É importante ressaltar que a biblioteca – no seu mais completo sentido, como todo espaço de associação de difusão, informação e salvaguarda tem história milenar de sucesso. Não há como negar que os registros manuscritos, os monumentos da tipografia, os inventos da arte e do saber humano, de gerações passadas chegaram a este século porque migraram de suportes, num processo natural de evolução. Bibliotecários, de todas as gerações, trabalharam por isso – aliando-se a tudo que favorecesse o cumprimento daquela missão, que associava e associa, antes de tudo, funções como organização e acesso, alicerçados em valores que potencializam a competência do bibliotecário.
Os valores considerados essenciais ao delineamento do perfil profissional do bibliotecário, recenseados na literatura especializada, constituem salvaguardas internas e externas da responsabilidade profissional, tanto na fundamentação teórica quanto na prestação e fruição de serviços e produtos, pois alicerçam a ética e o decoro profissional que dão credibilidade às bibliotecas (PINHEIRO, 1993, p. 39). Bibliotecas que subsistiram porque as pessoas desejaram preservar e compartilhar as representações de sua herança e saber (MARCHIONINI, 2006, tradução nossa).
O curso de Biblioteconomia da UNIRIO permanece e reitera conteúdos que ratificam um perfil profissional que caracteriza o bibliotecário como curador, viabilizando a gestão qualitativa, desejada e esperada, em bibliotecas brasileiras.


REFERÊNCIAS

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Tipografia Matemática, 1951. Disponível em: <http://www.im.ufrj.br/nedir/disciplinas-Pagina/Caraca_ConceitosFundamentais.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2015.

MARCHIONINI, G. Research and Development in Digital Libraries. Chapel Hill: University of North California, 19 Jan. 2006. Disponível em: <http://ils.unc.edu/ %7Emarch/digital_library_R_and_D.html>. Acesso em: 13 ago. 2015.

MORAES, R. B. Discurso pronunciado na Sessão de Abertura do 8º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação... [em Brasília, 20 de julho de 1975]. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 5, n. 1, p. 9-13, jan./jun. 1977.

MORAES, R. B. O problema das bibliotecas brasileiras. 2. ed. Brasília: ABDF, 1983.

NAUDÉ, G. Advis pour dresser une bibliothèqueParis: chez François Targa,1627.

Pinheiro, A. V. Livros Raros de Biblioteconomia: a memória científica da Biblioteca Nacional brasileira. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2013. Disponível em:  <http://biblioo.info/wp-content/uploads/2013/09/LivrosRarosDeBiblioteconomia-Catalogo.pdf>. 2013-11-29. Acesso em: 13 ago. 2015.
PINHEIRO, A. V. Relações entre bibliotecário e usuário de bibliotecas públicas da cidade do Rio de Janeiro. 1993. Dissertação (Mestrado em Administração Pública)– Fundação Getúlio Vargas. EBAPE, Rio de Janeiro, 1993. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/8676/000061014.pdf?sequence=1>. Acesso em: 13 ago. 2015.

PINHEIRO, A. V.; TEIXEIRA, L. V.; MOREIRA, M. J. (Org.). Os 80 anos da primeira Escola de Biblioteconomia do Brasil. Rio de Janeiro: UNIRIO, 1991.

PROSDOCIMI, F. A tese Duhem-Quine (Ciência-textos didáticos [Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ]). Rio de Janeiro, [201-?]. Disponível em: <http://www2.bioqmed.ufrj.br/prosdocimi/chicopros/ensino/didaticos/DuhemQuine.html>. Acesso em: 13 ago. 2015.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Projeto político pedagógico do curso de bacharelado em Biblioteconomia. Rio de Janeiro: UNIRIO,  2009. Disponível em: <http://www2.unirio.br/unirio/cchs/eb/projeto-politico-pedagogico-bacharelado>. Acesso em: 13 ago. 2015.


VITORINO, E. V. Princípios epistemológicos à competência informacional do profissional da informação. In: CONGRESO ISKO-ESPAÑA, 9., 2009. Valencia: Anais... Valencia: Editorial UPV, 2009. p. 48-69.

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